quarta-feira, 30 de abril de 2014

Ministério das Comunicações divulga lista de AMs que solicitaram migração ao FM

O Ministério das Comunicações divulgou na manhã desta segunda-feira, 28 de abril, a lista com as rádios que operam na faixa AM que solicitaram a migração para o espectro FM.

por Marcos Beltramin (Portal RCR ), dia 29/04/2014 às 09:42
Ministério das Comunicações divulga lista de AMs que solicitaram migração ao FM
Os pedidos foram realizados durante audiências publicadas realizadas em todos os estados no início do mês e teve como objetivo, agilizar o processo da documentação.
Segundo o MiniCom, cerca de 80% das rádios AM em todo o Brasil fizeram o pedido durante as audiências públicas. As demais, que ainda não fizeram o pedido, poderão entregar o requerimento até novembro deste ano, quando termina o prazo determinado pelo decreto sancionado pela presidente da República, Dilma Rousseff, em novembro do ano passado.
As rádios que solicitaram a migração nesta primeira etapa terão prioridade na escolha dos canais. É importante ressaltar que as rádios que fizeram a solicitação junto ao Ministério das Comunicações antes da assinatura do decreto, deverão solicitar novamente a adaptação do canal, já que o regulamento prevê um pedido padrão a ser realizado pelas rádios.
A partir de agora, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) irá estudar as frequências indicadas pelas emissoras para levantar a viabilidade técnica. Caso o dial da região seja considerado “carregado”, as rádios terão que esperar a abertura do chamado “dial estendido”, que irá ocupar os canais 5 e 6 da TV analógica (de 76 FM a 87 FM).
FONTE: RCR/Ministério das comunicações

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Papa Francisco recebe Troféu da ACAERT

O Papa Francisco recebeu na manhã desta quarta-feira (23), no Vaticano, uma réplica do Troféu “Microfone de Ouro”, outorgado aos vencedores do Prêmio ACAERT de Rádio e Televisão. A entrega foi feita pelo repórter Michel Patitucci, de Brusque, que está cobrindo os preparativos da canonização do Padre Anchieta e dos Papas João XXIII e João Paulo II para a Rede de Notícias ACAERT – RNA. 

“Uma homenagem da ACAERT ao Papa que transmite a paz” é a mensagem gravada na placa do troféu. O papa também recebeu o livro “Memórias da Radiodifusão Catarinense”, de autoria dos jornalistas Antunes Severo e Marco Aurélio Gomes e publicado pela ACAERT.

“Foi uma emoção muito grande homenagear Francisco com um pouco da história de Santa Catarina”, destacou Michel Patitucci, um dos ganhadores do Troféu “Microfone de Ouro”, na categoria “Revelação Rádio”, na última edição do Prêmio ACAERT de Rádio e Televisão. 

“É uma benção para todos que atuam na Radiodifusão de Santa Catarina”, comemorou o presidente da ACAERT, Rubens Olbrisch. 

Prezado Sr. Rubens Olbrisch,
nosso nobre presidente da ACAERT:
Parabéns pelo excelente trabalho que a ACAERT vem realizando e parabéns pela linda homenagem feita ao nosso querido Papa Francisco, entregando a ele uma réplica do tão desejado Troféu “Microfone de Ouro”.  Parabéns pela mensagem gravada na placa do troféu: “Uma homenagem da ACAERT ao Papa que transmite a paz”!
Já divulgamos "No Ar" ontem, às 12h30, logo após o Boletim de Notícias da Rádio Vaticano; e também no Programa Super Tarde foi divulgado novamente, além de postarmos em nossas mídias sociais...
Sinto orgulho de ser catarinense!
Alegro-me com todos que conseguem absorver a importância desta homenagem...
E faço minhas, as vossas palavras:
“É uma benção para todos que atuam na Radiodifusão de Santa Catarina”!
Parabéns nosso estimado presidente Sr. Rubens Olbrisch! Parabéns repórter Michel Patitucci! Parabéns para quem bateu as fotos... Parabéns ACAERT!



Repórter Michel Patitucci, de Brusque/SC entregando ao Papa Francisco uma réplica do Troféu “Microfone de Ouro”


Papa Francisco recebendo o livro “Memórias da Radiodifusão Catarinense”, de autoria dos jornalistas Antunes Severo e Marco Aurélio Gomes e publicado pela ACAERT

sábado, 12 de abril de 2014

Rádio Cultura 1110AM Mais Feliz com Jesus começou como Rádio Anita Garibaldi

A atual Rádio Cultura Mais Feliz com Jesus nasceu da semente plantada no dia oito de novembro de 1951, com o nome de Rádio Anita Garibaldi. Essa é a data da certidão de nascimento da Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada registrada pelos irmãos Julíbio Jupy Barreto e Pery Dácia Barreto.

JJ Barreto (D) na Churrascaria Riosulense onde costumava almoçar uma vez por semana nos anos 2000. Foto acervo ICO
JJ Barreto (D) na Churrascaria Riosulense onde almoçava uma vez por semana nos anos 2000. Foto acervo ICO
Julíbio Jupy, mais conhecido como “JJ Barreto”, muito popular como médico humanitário que fazia questão de não cobrar consultas de pessoas sem maiores recursos, eram também chefe do setor Médico do DCT – Departamento dos Correios e Telégrafos, em Florianópolis, e o segundo, Pery Dácia Barreto, era advogado residente no Rio de Janeiro.
“Eu era muito menino, eu não devia ter 14 anos, lembra Cyro Barreto. Mas a idéia surgiu de uma conversa com o jornalista Alírio Bossle que tinha em Santo Amaro da Imperatriz um transmissor de rádio que havia sido desativado”. (…) Esse transmissor, adaptado por Walter Lange Júnior, funcionou durante mais ou menos uns dois anos nos porões do consultório do Dr. JJ Barreto, na rua Arcipreste Paiva nº 5, de frente para a Catedral Metropolitana.
A emissora começa precariamente transmitindo em períodos de duas horas, depois quatro, até seis horas, enquanto as válvulas pudessem suportar. “Nós tínhamos um grande técnico que era Walter Lange Júnior. Ele, com outro técnico chamado Huberto Hubert garantiam o funcionamento e as transmissões diretas dos estádios esportivos, dos comícios políticos e também das missas e das procissões na Catedral Metropolitana”, completa Cyro.
Mesmo assim, acontecia de a emissora ficar fora do ar até por mais de uma semana, pois ainda não havia uma estrutura definida de programação e nem de pessoal qualificado para as diferentes funções. Outro empecilho era a irregularidade no fornecimento da energia elétrica. À noite, por exemplo, entre 18 e 21horas dificilmente a tensão passava dos 190 volts, o que representava diminuição de potência do transmissor e consequente enfraquecimento da capacidade de recepção na casa dos ouvintes.
As instalações da emissora eram constituídas de três modestos ambientes nos porões do consultório do doutor JJ Barreto: no primeiro ambiente estavam o transmissor, os toca-discos, a mesa de controle e a cadeira do operador de som; no segundo havia uma pequena mesa com o microfone e a cadeira do locutor; e no terceiro, se alojavam os discos que compunham o acervo da discoteca formado pelos discos em 78 rpm com uma música de cada lado, alguns compactos também com uma música de cada lado, mas já em 33 ou 45 rpm e long-playings (LPs) – que hoje os pesquisadores chamam de vinil, porque eram prensados nesse material.
Mesmo com limitações técnicas, a Rádio Anita Garibaldi ensaiava um estilo de programação com forte conteúdo popular com o qual pretendia competir com a pioneira Guarujá e com a potência que seria a Rádio Diário da Manhã.
O grande teste surgiu em agosto de 1954. Getúlio Vargas, presidente da República, suicidou-se com um tiro no peito na madrugada de 24 daquele mês. A notícia explodiu nos ouvidos do Brasil pelas ondas do rádio.
Em edição extraordinária, o Repórter Esso da Rádio Nacional do Rio de Janeiro confirmava a tragédia, na manhã do dia 25.
Em Florianópolis, o hoje advogado Ivilten Barreto, então operador de som da Rádio Anita Garibaldi, relembra: “nossa primeira grande cobertura foi do suicídio do presidente Getúlio Vargas”. E Cyro Barreto completa: “Ficamos direto no ar durante dois dias e duas noites. Montamos um esquema de cobertura que dava ao ouvinte a sensação de estar presenciando os fatos onde eles estavam acontecendo.
As notícias e reportagens eram reproduzidas das emissoras do Rio de Janeiro, e num grande lance de ‘criatividade’ simulamos entrevistas com autoridades públicas como ministros, parlamentares – deputados e senadores – e até militares ‘falaram’ ao nosso microfone. Todos lamentando o ocorrido”.
Animados com a repercussão da ‘cobertura jornalística’, os dirigentes da emissora decidem contratar profissionais para aumentar o poder de fogo demonstrado pelos pioneiros integrantes da família Barreto. Cyro e Aibil Barreto passam a contar com o talento e a tarimba de profissionais vindos do interior de Santa Catarina, do Paraná e Rio Grande do Sul.
Os pioneiros que ajudaram nessa fase eram idealistas. Só mais tarde, chegaram os radialistas profissionais: Alfredo Silva, Salomão Ribas Júnior, Lourdes Silva, José Mauro, Osvaldo Rubim, João Décio Machado Pacheco, Nilson e Santa Mello, entre outros.
“A rádio foi ao ar no dia 13 de agosto de 1954, uma sexta-feira e, no dia 25 de agosto, uma quarta-feira”, afirma o hoje advogado Ivilten Barreto dos Santos, que acompanhou a instalação da emissora .
Também em 1954, a Rádio Anita dá o seu grande passo para a maturidade operacional. Sai do acanhado porão do consultório do Dr. JJ Barreto, na rua Arcipreste Paiva, nº 5 e se transfere para a rua João Pinto, no prédio onde funcionava o Clube de Regatas Aldo Luz.
Concluída a fase experimental, a emissora passa a operar com 500 watts de potência, na freqüência de 1.110 KHz com o prefixo ZYT-25, conforme outorga constante do Decreto nº 37.336, 12 de maio de 1955.
Com o slogan “O Coração Palpita Quando se ouve a Anita”, a emissora lançou programas que se tornaram famosos: “Retalhas D’Alma”, “Discoteca do Ouvinte”, “Um Tango à Meia Noite”; os programas de auditório e os shows promocionais nos quais artistas famosos lotavam o auditório e às vezes até interrompiam o trafego na acanhada rua João Pinto.
Em 1961, a emissora passa por outra transformação. Sai o sócio-fundador Pery Dácia Barreto e entra Nelson Alves de Paula Almeida que assume 50% das cotas da sociedade e a direção da emissora.
“Ao sócio Nelson Alves de Paula Almeida cabe exclusivamente, sem interferência do outro sócio, a direção comercial e política da Rádio Anita Garibaldi Ltda”. Essa ressalva enfatiza a informação de que a emissora na realidade havia sido adquirida pelo empresário e líder político do Partido Social Democrático – PSD, Aderbal Ramos da Silva. Desse período ao final da década de 1960, a emissora oscilou entre a glória dos anos de 1950 e o declínio que o rádio AM sofreu durante a fase mais atuante da ditadura militar a qual o país fora submetido em 1964. Nesse momento, o canal ocupado pela Rádio Anita Garibaldi até  foi vendida para a Rádio e Televisão Cultura S/A, capitaneada por Darci Lopes e passa usar o nome fantasia de Rádio Cultura conservando o prefixo, a freqüência e a potência.
“Eu procurei fazer uma emissora bem funcional. Ela funcionava só com dois funcionários. Tudo era gravado, até a hora certa era gravada e o operador largava. O noticiário ia por via telefônica. Era produzido na televisão e ia por telefone pro operador da rádio. Só tinha um operador. No princípio o faturamento da rádio não correspondia, mas depois eu consegui equilibrar e passou a dar lucro. Pouco, mas dava. A potência acho que era um kWatt ”.
Assim, a Rádio Cultura vai oscilando até ser vendida em 1982 para o Grupo Freitas, passando a integrar a RCE – Rede de Comunicações Eldorado, com sede em Criciúma.
Em 1985, a concessão é novamente negociada, passando para as mãos de outros membros da família Freitas que não têm vinculação com a parte operacional do meio rádio. A Rádio Cultura foi arrendada sucessivamente até o canal ser vendido para a “Comunidade Divino Oleiro, formada por leigos da Renovação Carismática Católica (RCC)” de Florianópolis em outubro de 2003.
Rádio Cultura AM Mais Feliz com Jesus – ZYJ 752 – 1.110 KHz  – Florianópolis |  Associação Fraterna Divino Oleiro (Texto de Antunes Severo e Marco Aurélio Gomes, organizadores do livro Memória da Radiodifusão Catarinense, publicado pela ACAERT com edição da Insular de Florianópolis, em 2009).
- See more at: http://www.carosouvintes.org.br

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Padre Anchieta é declarado Santo

São José de Anchieta



Cidade do Vaticano (RV) – Anchieta é santo. Na manhã desta quinta-feira, 03 de abril, o Papa Francisco recebeu em audiência, no Vaticano, o Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Card. Angelo Amato.

Depois de ouvir o relatório sobre a vida e a obra do “Apóstolo do Brasil”, o Pontífice assinou o decreto que reconhece a figura e a grandeza do missionário, colocando assim seu testemunho como exemplo para os cristãos de todo o mundo.

O primeiro pedido de canonização foi feito há exatos 417 anos. Já o último ocorreu em outubro passado, por iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em dezembro, como revelou o Presidente da CNBB à Rádio Vaticano, o Card. Raymundo Damasceno Assis recebeu um telefonema pessoal do Santo Padre, respondendo positivamente ao pedido.

Trata-se do primeiro santo de 2014 e o segundo jesuíta a ser canonizado pelo Papa Francisco. Antes dele, em dezembro do ano passado foi a vez de Pedro Fabro.

“A santidade do grande homem de Deus foi reconhecida”, declarou logo após a assinatura do decreto o Vice-Postulador da Causa, Pe. Cesar Augusto dos Santos, que também é responsável pelo Programa Brasileiro da Rádio Vaticano.

No entanto, a canonização de José de Anchieta se insere num contexto mais amplo, de reconhecimento da santidade de outros dois evangelizadores da América: a Ir. Maria da Encarnação e o Bispo Francisco de Montmorency-Laval– dois franceses que viveram no Canadá.

Não se trata de um caso, pois os três novos santos foram beatificados juntos pelo Papa João Paulo II, em 22 de junho de 1980. Naquela mesma cerimônia, também foram beatificados Pedro de Betancur e jovem indígena Catarina Tekakwitha – ambos já canonizados. Portanto, faltava o reconhecimento dos outros três – o que aconteceu na manhã desta quinta-feira.

Anchieta e os Papas

A importância de Anchieta e seu papel fundamental para a evangelização do Brasil já eram conhecidos pelos Pontífices. Na sua cerimônia de beatificação, João Paulo II se referiu a Anchieta como “um incansável e genial missionário”:

“Seu zelo ardente o move a realizar inúmeras viagens, cobrindo distâncias imensas no meio de grandes perigos. Mas a oração contínua, a mortificação constante, a caridade fervente, a bondade paternal, a união íntima com Deus, a devoção filial à Virgem Santíssima — que ele celebra em um longo poema de elegantes versos latinos —, dão a este grande filho de Santo Inácio uma força sobre-humana, especialmente quando deve defender contras as injustiças dos colonizadores os seus irmãos indígenas. Para eles compõe um catecismo, adaptado à sua mentalidade e que contribuiu grandemente para a sua cristianização. Por tudo isto ele bem mereceu o título de «apóstolo do Brasil”.

Por sua vez, o Papa Bento XVI, na mensagem para a 28ª Jornada Mundial da Juventude, apresentou o sacerdote jesuíta como um modelo para os jovens: “Penso, por exemplo, no Beato José de Anchieta, jovem jesuíta espanhol do século XVI, que partiu em missão para o Brasil quando tinha menos de vinte anos e se tornou um grande apóstolo do Novo Mundo”.

Anteriormente, em discurso aos Bispos dos Regionais Norte 1 e Noroeste, em visita ad Limina Apostolorum em outubro de 2010, Bento XVI disse: “Ao pensar nos desafios que esta proposta de renovação missionária supõe para vós, Prelados brasileiros, vem-me à mente a figura do Beato José de Anchieta. Com efeito a sua incansável e generosíssima atividade apostólica, não isenta de graves perigos, que fez com que a Palavra de Deus se propagasse tanto entre os índios quanto entre os portugueses – razão pela qual desde o momento de sua morte recebeu o epíteto de Apóstolo do Brasil – pode servir de modelo para ajudar as vossas Igrejas particulares a encontrar os caminhos para empreender a formação dos discípulos missionários no espírito da Conferência de Aparecida”.

Já Francisco escolheu a praia de Copacabana, na missa pela 28ª JMJ no Rio de Janeiro, para falar do sacerdote jesuíta, com estas palavras: “A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracterizam! Um grande apóstolo do Brasil, o Bem-aventurado José de Anchieta, partiu em missão quando tinha apenas dezenove anos! Sabem qual é o melhor instrumento para evangelizar os jovens? Outro jovem! Este é o caminho a ser percorrido por vocês!”.

(BF)


Fonte: Rádio Vaticano 

PROJETO ANJO DA GUARDA

PROJETO ANJO DA GUARDA
"Semeando a cultura de Pentecostes no coração marajoara."

LOCUTOR PAGANINI

LOCUTOR PAGANINI
...ESTAMOS NO ARRR! LOCUTOR-RADIALISTA AM e FM, MESTRE DE CERIMÔNIAS, APRESENTADOR DE FESTAS E EVENTOS, PREGADOR, MISSIONÁRIO, PALESTRANTE, ATENDENDO TODO O BRASIL, LIGUE (48) 8419-2061 ou 9612-8317. Email e Msn: locutorpaganini@yahoo.com.br Tbm Skype: locutor.paganini