quarta-feira, 23 de março de 2016

Confira a programação cultural para curtir o aniversário de Florianópolis

O grupo de teatro O Dromedário Loquaz faz um concerto no Parque da LuzFoto: Cristiano Prim,divulgação / Divulgação
Concerto de Piano e Canto
O quê:
 O Grupo de Teatro O Dromedário Loquaz apresenta um concerto de piano e canto no Parque da Luz. 
Onde: Parque da Luz (cabeceira da Ponte Hercílio Luz)
Horário: 17h
Quanto: gratuito
Festival Jurerê Jazz 2016  
O quê:
 Preview do Festival com show de Alegre Correa e Guinha Ramires
Onde: Jurerê Open Shopping (Av. das Raias, 400 - Jurerê Internacional)
Horário: 19h
Quanto: gratuito
Luciano Bilu sobe no palco do CIC com Nelson Viana em homenagem ao aniversário de Florianópolis. Foto: Emerson Souza / Agencia RBS 
Luciano Bilu e Nelson Viana  
O quê:
 os dois músicos recebem artistas convidados para uma noite de boa música com releituras inéditas. A renda do evento vai ser revertida em prol da entidade Cantinho dos Idosos 
Onde: Teatro Ademir Rosa (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica
Horário: 20h30
Quanto: R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada), à venda no teatro.
Circo da Dona Bilica
O quê:
 Dona Bilica e Boi de Mamão é uma homenagem à cultura e o folclore da ilha. Um espetáculo cômico para toda a família. Através dos causos, contos e cantorias, o público conhece a brincadeira do Boi de Mamão, o artesanato da ilha (rendas de bilro, olaria de barro), estórias de bruxas e lobisomens.
Onde: Circo da Dona Bilica (Rua Manoel Pedro Vieira, nº 601- Morro das Pedras)
Horário: 17h
Quanto: R$30, à venda no site circodonabilica.com.br
Dazaranha
O quê:
 A banda Dazaranha com nova formação se apresenta no palco da Beira Mar Norte
Onde: Beira Mar Norte
Horário: 18h15
Quanto: gratuito
Viver SC
O quê: Ação do projeto Viver SC convida o grafiteiro Rodrigo Rizzo para uma sessão de live art grafitando uma obra em homenagem à cidade.
Onde: Pracinha Bento Silvério, Lagoa da Conceição
Horário: a partir das 10h
Quanto: gratuito
Exposição "290 ANOS DE FLORIANÓPOLIS"
O quê: 
composta por 40 telas assinadas por oito artistas da Confraria Destherrense de Artistas Plásticos a exposição homenageia os 290 anos do município de Florianópolis, tendo como tema principal o resgate da arquitetura, da cultura e do folclore da capital. Expositores: Cipriano, Estela Ramos, Onildo Borba, Soli, Marezane, Lúcio Lanzone, Cissa e João José D'Silva   
Onde: de 22 a 31 de março. Abertura 
Horário: das 10h às 22h
Quanto: piso térreo do Beiramar Shopping (R. Bocaiúva, 2468 - Centro)
 
Jesus Cristo por Luciano Martins. Uma das obras que estarão expostas em Florianópolis por um mês
Foto: Jesus Cristo por Luciano Martins / Luciano Martins

Exposição "Arte a Toda Hora" 
O quê:
 obras do artista plástico Luciano Martins serão espalhadas no espaço de painéis de relógios de rua. 
Onde: pontos de exposição em 45 diferentes regiões da Ilha e do Continente  
Fonte: DC

segunda-feira, 21 de março de 2016

Você tem direito: Seguro-desemprego para quem tem CNPJ

Você tem direito: Seguro-desemprego para quem tem CNPJ Roni Rigon/Agencia RBS
Por lei, seguro-desemprego é para quem fica sem renda ao perder o trabalhoFoto: Roni Rigon / Agencia RBS
Olá! 

Hoje vamos conversar sobre um benefício que auxilia o trabalhador em um momento complicado: o seguro-desemprego. Em tempos de crise, mais pessoas podem precisar desse benefício. Mas um novo procedimento do governo federal está dificultando a liberação do seguro-desemprego para alguns trabalhadores. A Defensoria Pública da União (DPU) explica essa história na coluna de hoje.
 
Entenda o problema 
Por necessidade do serviço ou vontade de empreender, muitas pessoas abrem empresas em seu nome e recebem um número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Mas a empresa pode não dar certo ou uma oportunidade profissional diferente pode aparecer para o dono desse CNPJ. Digamos que ele aceite um emprego interessante em outra firma, por exemplo. Se depois for demitido desse trabalho, terá o direito de buscar o seguro-desemprego no Ministério do Trabalho ou no Sine. Aí vem o problema. 

O benefício está sendo negado se aquele CNPJ ainda estiver ativo. Por lei, o seguro-desemprego é concedido apenas para quem fica sem renda própria quando perde o trabalho. Ter um CNPJ não poderia impedir de receber o benefício, mas a alegação do governo é de que não é possível saber se a empresa está realmente inativa, sem gerar renda, pois o CNPJ consta como ativo.
 
Como solucionar? 
Primeiramente, vem a orientação mais simples. Se a empresa não é mais um negócio interessante para você, dê baixa no registro. Dessa forma você poderá evitar uma dor de cabeça mais tarde. Mas caso você esteja com o CNPJ ativo e o seguro-desemprego tenha sido negado, será muito importante você comprovar com documentos que não tem obtido renda por meio da empresa que criou.
 
Precisa de ajuda? 
Busque auxílio com um advogado ou com a DPU, que presta assistência jurídica gratuita a quem não tem condições de contratar um profissional da área. A DPU emFlorianópolis fica na Rua Frei Evaristo, 142, Centro. Marque um horário para atendimento pelo telefone 3221-9400.

Até!

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Fonte: HORA SANTA CATARINA

sábado, 19 de março de 2016

No aniversário de São José, conheça a história da cidades contatda por seus Josés

Moradores que carregam o nome do padroeiro da cidade contam sua história no município que completa 266 anos neste sábado


No aniversário de São José, conheça a história da cidades contatda por seus Josés Arte/Agência RBS
Inicialmente chamada de São José da Terra Firme, a cidade, que teve colonização açoriana, é uma das que mais cresce no estadoFoto: Arte / Agência RBS
Uns dizem que a cidade recebeu este nome porque os colonizadores chegaram a ela no dia do santo. Outros, que seria uma homenagem ao rei de Portugal, Dom José. Mistérios à parte, um dos nomes mais tracionais entre os brasileiros batizou o município que completa nesta sábado, dia 19, 266 anos de fundação.
Inicialmente chamada de São José da Terra Firme, a cidade, que teve colonização açoriana, é uma das que mais cresce no estado. Mas todo esse desenvolvimento tem um preço e as mudanças pelas quais a cidade passou nos últimos anos marcou a vida de algumas pessoas. Entre elas, Josés, que cresceram e também passaram por transformações junto com o município. São eles que, neste aniversário, contam a história da cidade, que se misturam com as suas.
José Ricardo, parte da história
José Ricardo Koerich lembra com saudade a sua infância tranquila em São José, há 67 anos. Ele nasceu e cresceu no mesmo bairro, na mesma casa, na rua Getúlio Vargas, no Centro Histórico do município, onde morava também toda sua família.
– Na frente da minha casa era a casa do meu avô. Quando era criança, nós ficávamos na calçada, brincando de apostar em qual lado passaria o carro primeiro, se na direita ou na esquerda. A gente, às vezes, ficava bravo, porque demorava mais de 20 minutos pra poder passar um carro – conta ele, olhando hoje para a movimentada rua onde transitam ônibus, carros, motos, bicicletas, e que é difícil até de atravessar.
Além das apostas, outra brincadeira que o menino José fazia com os amigos da vizinhança era de corrida de carretão, ou carrinho de rolimã, pela mesma rua.
Ainda na sua infância, o bairro Praia Comprida era composto apenas por casas e o armazém da família Filomeno, que era responsável por abastecer Florianópolis com as mercadorias que vinham de São Pedro de Alcântara e Angelina. Parte das famílias de lá tinha na pesca do berbigão uma fonte de renda. E as crianças, como José, brincavam nos Vieiros, que basicamente eram "buracos" formado dentro do mar calmo.
– Naquele tempo o berbigão era catado com a mão, sem prejudicar a criação deles nem o meio ambiente. Ali onde é a Praia Comprida tinha criadouros de siri e a gente ia lá pescar quando eu era criança. Dava até pra escolher.
A juventude de José lembra muito aquelas histórias de livros antigos, com uma praça que servia de cenário para tudo o que acontecia. No caso dele, era a praça do igreja matriz de São José. Era ali que políticos, famílias e os jovens se reuniam. Onde hoje funciona a Fundação de Cultura havia um bar que era frequentado pela elite da sociedade josefense. Quem não pertencia a esta "nata" social, frequentava o bar e armazém do seu Braulio, que fica até hoje em uma das esquinas da praça.
Aliás, os armazéns existiam em quase toda a cidade, porque era onde se vendia de tudo.
– Um fato curioso é que o pessoal do armazém da Praia Comprida, da família Filomeno, era chamado de "colono" pelos do armazém da praça – recorda.
Além dos bares, outro fator que mostrava bem essa divisão de classes eram os clubes. A elite ia sempre ao Clube 1º de Junho, enquanto quem não tinha tanto dinheiro assim ia para o Clube Campinas ou para os bailes de São Pedro de Alcântara.
– E muitas pessoas iam a pé, porque naquele tempo não tinha ônibus até mais tarde, e carros de praça custavam caro.
Era voltando das festas que José Ricardo e os amigos passavam pelos bairros Campinas e Kobrasol, que nem de longe parecia que iam se transformar no que hoje são.
Em Campinas tinha pouco mais que quatro casas e dois abatedouros, um de gado e outro de porco.
– Voltávamos em silêncio dos bailes com medo dos cachorros do abatedouro de lá. Eram cachorros grandes, criados a base de carne – diverte-se lembrando das aventuras de 1965.
Onde hoje fica a central do Kobrasol, antigamente era a pista de pouso do aeroclube. Depois foi que as famílias Brasil, Cassol e Koerich lotearam a região e criaram o bairro.
Atrações para toda a família eram as três festas principais da cidade, a Procissão do Senhor dos Passos, Festa do Divino e Procissão do Senhor do Bonfim. Elas serviam também para se "arrumar casamento".
– As moças e rapazes chegavam antes da procissão e ficavam até bem depois pela praça se "cortejando". Ou então iam lá pro campo do Ipiranga – lembrou.
O campo ficava onde hoje funciona a Câmara de Vereadores de São José. Pai de três filhos, José Ricardo hoje pega o neto pela mão e mostra nos fundos da Câmara, onde antigamente existia um trapiche e a água era própria para o banho. Ali, os filhos conseguiam ver os siris passando, na beira da água.
É com esse espírito saudosista que ele olha para a São José de hoje. Contar a história é voltar ao passado.

José Ricardo carrega a história da cidade junto com a sua. Foto Felipe Carneiro

 "São José nasceu em mim"
José Geraldo Germano é oleiro de profissão e de coração. Ele não nasceu em São José, mas adotou a cidade como sua há mais de 40 anos.
– Eu costumo dizer que não nasci em São José, São José foi que nasceu em mim – afirma ele, com o brilho nos olhos de quem sabe o que faz e onde está.
José Geraldo é filho de sapateiro, e acredita que foi do pai que herdou a habilidade com trabalhos manuais. Ele saiu da pequena cidade de Lauro Müller para morar em Florianópolis, mas ao conhecer a cultura josefense, se apaixonou e mudou-se, com toda a família, para o pequeno município.
– Quando eu vinha para São José visitar uma tia, quando ainda era criança, era sofrido, porque a estrada era ruim e tudo se tornava muito longe. Mas quando chegava perto daqui, a poesia que era essa cidade fazia tudo valer a pena – recorda.
O que mais o encanta na cidade? Ele é rápido em dizer: A simplicidade do povo acolhedor que ensinou a ele sua cultura açoriana. E é esta cultura que José Germano buscar representar com sua arte de oleiro.
– Eu gosto muito de fazer utensílios. A moringa, que era usada pra conservar a água quando não se tinha geladeira, e o alguidar, que era muito usado no preparo de comidas, são dois exemplos disso – exemplificou.
Pelas mãos do José oleiro, o boi de mamão, a arquitetura antiga da cidade e até o próprio São José já ganharam forma e cores.
E de toda a beleza que a cidade tem a oferecer hoje, a bica da carioca, que fica noCentro Histórico do município e era o local onde as mulheres iam lavar roupa, é o cantinho preferido de José.

Seu José "oleiro" é um apaixonado pela cultura da cidade. Foto Betina Humeres

Josefense, sim!
Se perguntar onde nasceu o empresário José Vilmar da Silva, 51, ele responde prontamente que foi em São Pedro de Alcântara. Porém, parando para pensar, ele mesmo tem suas dúvidas quanto ao local do seu nascimento. É que em 1965 São Pedro ainda era distrito de São José, de onde só veio a se desmembrar em 1995. Então, na prática, José Vilmar é josefense, sim!
Quando chegou na cidade, há 26 anos, era tudo muito diferente de hoje.
– Kobrasol era formado em sua maioria por casas, não tinha aquela quantidade de prédios que tem hoje. Os bairros que não eram centrais tinham ruas de chão batido, hoje é tudo calçado.
Na rua onde mora hoje, na Sebastião Nogueira de Carvalho, no bairro Bela Vista, José Vilmar foi o primeiro morador. Quando chegou, nem a conhecida Avenida das Torres havia sido construída ainda.
Orgulhoso, ele conta que ali perto de sua casa está a nascente do Rio Araújo, que divide as cidades de São José e Florianópolis, onde alguns moradores ainda se aventuram a ir buscar água.
Se tem uma coisa de que José Vilmar sente saudade é da forma como as pessoas se tratavam. Ele afirma que antigamente as pessoas eram mais gentis, até porque ninguém corria tanto para ter que enfrentar as filas do trânsito.
– A gente vê como as coisas mudam com o progresso. Não havia calçamento, mas como se cuidava melhor do meio ambiente, não tinha asfaltamento, mas também não tinha os problemas de alagamentos que temos hoje.
Mesmo com toda a mudança e intervenção no meio ambiente, o empresário consegue encontrar alguns pontos positivos, e um deles foi a construção da Beira-Mar de São José. Mas na hora de relaxar, ainda prefere o jardim que ele e outros vizinhos fizeram na frente de casa, espaço arborizado com balanço para passar o tempo. É dali que vê a cidade crescer.

Seu José nasceu em São Pedro de Alcântara, mas na época que era São José. Foto Felipe Carneiro

O saudoso José
José Hugo Passinho Filho tem 64 anos, é aposentado, mas trabalhou durante algum tempo como operário de obras e, depois, como servidor público. Natural de Mato Grosso do Sul, mora há mais de 30 anos, com a esposa e mais dois filhos, no bairroRoçado, em São José.
– Uma das coisas que me atraiu e muito me agrada aqui em São José é a cultura. Oartesanato, a poesia e o costume acolhedor das pessoas.
Ele acompanhou boa parte do progresso da cidade. Contudo, não vê isso com bons olhos.
José Hugo diz que ficou tudo "muito apertado" e a estrutura da cidade não acompanhou esse crescimento populacional.
Das coisas que viu se perder com o passar do tempo, sente falta do presépio vivo que ia olhar todos os anos com a esposa, do museu no Centro Histórico, dos bons clubes e das festas com bandinhas, que não tem mais.
Mas nem tudo foi perdido. Das mudanças pelas quais a cidade passou, José Hugo tira proveito de algumas, como a Beira-Mar de São José e das atividades disponíveis noCati. E para reviver os bons tempos de outrora, visita aquele local que considera o grande centro cultural da cidade, o Centro Histórico de São José.
Apesar de estar aposentado, ele não faz a menor questão de parar. Além das atividades quase diárias no Cati, Centro de Atenção a Terceira Idade, seu José também faz faculdade da maturidade, na Universidade Municipal de São José.
– A gente nunca deve ficar parado, pensando no que já foi, porque nunca é tarde pra se fazer alguma coisa.
José Hugo aproveita ao máximo tudo que São José pode lhe proporcionar. Foto Betina Humeres
FONTE: celina keppeler - HORA DE SANTA CATARINA


quarta-feira, 9 de março de 2016

Mário Motta: projeto Re-Óleo abre inscrições pra palestras na Grande Floripa

Ações de educação ambiental são abertas a todas as escolas

Mário Motta: projeto Re-Óleo abre inscrições pra palestras na Grande Floripa ACIF/Divulgação
Foto: ACIF / Divulgação

O Programa ReÓleo da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis começou a organizar a agenda de palestras para 2016. O convite para contar com as apresentações interativas de educação ambiental é aberto para todas as escolas públicas e particulares e outras instituições de ensino da Grande Florianópolis. 

A novidade será a inclusão no roteiro de cuidados para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A meta este ano é superar as 281 apresentações realizadas em 2015 para um público que chegou a 28,1 mil crianças e jovens. Além das palestras que são inteiramente gratuitas, o programa conta com 127 pontos de coleta voluntária, espalhados por instituições de ensino da região. 

Interessados já podem enviar e-mail para reoleo@acif.org.br  
FONTE: Mario Motta - HORA DE SANTA CATARINA

quarta-feira, 2 de março de 2016

Capital sedia dois eventos sobre políticas culturais no mês de março

Florianópolis recebe em março dois eventos nacionais sobre políticas culturais. Um deles é a primeira reunião ordinária do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura será nesta quinta e sexta-feira, 3 e 4, no Centro Integrado de Cultura (CIC). O Fórum é um espaço de debate sobre as oportunidades e desafios das políticas de cultura no Brasil.


Foto: Saul Oliveira / SOL

O Secretário de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), Filipe Mello, participa da abertura, juntamente com a presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Maria Teresinha Debatin, na manhã desta quinta-feira. Durante a tarde haverá uma palestra sobre participação social e a agenda do Sistema Nacional de Cultura para 2016. No dia seguinte haverá encaminhamentos para a eleição da presidência do Fórum nacional.

Já nos dias 16 e 17 de março a Capital receberá, pela primeira vez, o encontro da Regional Sul do Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Cultura (ConECta). Presidentes de conselhos e conselheiros de cultura dos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul estarão reunidos no Hotel SESC Cacupé para debater os rumos da cultura e a atuação dos Conselhos estaduais e municipais.

O evento é aberto ao público e prevê na programação debates sobre o papel dos conselhos e dos conselheiros representantes da sociedade civil nas políticas públicas para a cultura, o mapeamento dos conselhos municipais em Santa Catarina, além dos temas que visam ao alinhamento de atuações para o sucesso da implantação do Sistema Nacional de Cultura (SNC). O encontro foi convocado pelo Presidente do ConECta, Neidmar Roger Charão Alves, e contará com a presença de representantes dos três conselhos estaduais.

Com o intuito de promover a articulação entre os Conselhos Estaduais de Cultura, o ConECta é organizado por meio de regiões e possui representação no Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC). O último encontro regional do ConECta aconteceu nos dias 21, 22 e 23 de setembro, em Campina Grande, Paraíba, com abordagem de temas da região Nordeste do país. Encontros nacionais foram realizados nos meses de maio e outubro de 2015, nas cidades de Gramado (RS) e Canela (RS), respectivamente.

Mais informações para a imprensa:
Ana Paula Flores
Ascom/SOL
imprensa@sol.sc.gov.br
(48) 3665 7436

Brasil tem o maior número de doadoras de leite humano do mundo

SAÚDE DA CRIANÇA
A Rede de Bancos de Leite Humano está entre as ações que garantiram o reconhecimento do país como referência mundial em aleitamento materno pela OPAS e pela revista britânica The Lancet

A Rede de Bancos de Leite Humano (rBLH) é uma das iniciativas que rendeu ao Brasil, nesta quarta-feira (2/2), reconhecimento especial da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e da revista científica britânica The Lancet como referência mundial em aleitamento materno. O país tem posição de destaque em relação a nações de alta renda como Estados Unidos, Reino Unido, Portugal, Espanha e China, em função das políticas públicas adotadas há pelo menos 30 anos.

Dentre os 292 bancos de leite humano existentes no mundo - implantados em 21 países das Américas, Europa e África - 72,9% deles estão no Brasil (213). Essas unidades beneficiaram, entre 2008 e 2014, 88,5% (cerca de 11 milhões) de todas as mulheres assistidas no planeta e contaram com o apoio de 93,2% das doadoras de leite (1,1 milhão de brasileiras). As mulheres brasileiras foram responsáveis por 89,2% da coleta dos 1,1 milhão de litros de leite doados e beneficiaram 79,1% de todos os recém-nascidos atendidos nesses espaços, tornando o Brasil no país que registra o maior número de doadoras de leite humano do mundo.

Além dos bancos de leite, a revista The Lancet e a OPAS atribuem a evolução das taxas de amamentação no país a um conjunto de políticas integradas de incentivo à amamentação. O documento que reconhece o protagonismo do Brasil cita a regulamentação da Lei de Amamentação, assinada em novembro de 2015, que limita a comercialização de substitutos do leite materno, promove a licença maternidade de 4 a 6 meses e melhora os processos sistemáticos de certificação dos hospitais Amigos da Criança, assegurando padrões de qualidade e treinamento constante de profissionais de saúde, liderança governamental, investimentos e uma ativa participação da sociedade civil.

“Sabemos que o leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos e estamos conseguindo reduções fantásticas na mortalidade infantil. Em 2008, 41% das crianças brasileiras já eram amamentadas até os seis meses de vida, de forma exclusiva, e devido às nossas ações, campanhas, políticas e investimentos esse número só vem crescendo, o que é um motivo de comemoração e satisfação para todos nós”, comemora o ministro da Saúde, Marcelo Castro. Durante o evento também foi lançada a nova série da revista científica britânica The Lancet, contendo o maior e mais abrangente estudo comparativo já feito sobre aleitamento materno: a equipe analisou dados coletados em 153 países.

De acordo com a coordenadora da Unidade Técnica de Família, Gênero e Curso de Vida da OPAS/OMS, Haydee Padilha, o Brasil se evidenciou nos últimos anos como um exemplo para os outros países. “Devido a suas políticas, regulações, normativas, estratégias de fortalecimento dos recursos humanos e capacitações, assim como iniciativas de educação para toda a população sobre a importância da amamentação, além da importante participação da sociedade civil. Esperemos que este reconhecimento ao país possa fortalecer a política de aleitamento materno no Brasil e nas Américas”.

A Rede de Bancos de Leite Humano (rBLH) brasileira conta com 161 postos de coleta em todos os estados do país. Nos últimos quatro anos, o Ministério da Saúde repassou R$ 3,2 milhões para o custeio do serviço. O modelo do banco de leite humano brasileiro é referência internacional e, desde 2005, o país exporta técnicas de baixo custo para implementar bancos de leite materno em 25 países da América Latina, Caribe Hispânico, África Portuguesa e Península Ibérica. Uruguai, Venezuela e Equador receberam as primeiras tecnologias transferidas, e Portugal e Espanha receberam os primeiros bancos no modelo brasileiro. Na última década, quase 2 milhões de recém nascidos no Brasil receberam leite humano processado com a qualidade da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano/FIOCRUZ/MS.

HOSPITAIS AMIGOS DA CRIANÇA –Outra estratégia para incentivo a amamentação adotada pelo Ministério da Saúde, desenvolvida em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), é a certificação de hospitais que cumprem os chamados “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno”. O certificado “Hospitais Amigos da Criança” conta atualmente com 326 instituições em todas as Unidades da Federação, garantindo incentivos financeiros às unidades que mantém assistência humanizada e qualificada às mães e aos bebês.

Nos últimos dois anos, foram realizados 1,3 milhão de partos nos Hospitais Amigos da Criança, que possuem qualificação das Boas Práticas de Parto, Nascimento e Amamentação, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Em duas décadas dos Hospitais Amigos da Criança no Brasil, o crescimento de instituições habilitadas foi de 93,9%, passando de 66 hospitais em 1996 para 326 em 2015. O Brasil integra o seleto grupo dos 70 países que já adotam esse critério em seus hospitais.

Além do aprimoramento do atendimento nos hospitais, o Ministério da Saúde tem investido na capacitação dos profissionais da Atenção Básica com enfoque no aleitamento materno. De 2013 a 2015, foram capacitados e qualificados 18 mil profissionais, registrando um crescimento de 354,2% no período.

MULHER TRABALHADORA QUE AMAMENTA – Para incentivar as brasileiras a manterem a amamentação após o fim da licença maternidade, o Ministério de Saúde implantou, em 2015, a ação Mulher Trabalhadora que Amamenta. A iniciativa possui três eixos fundamentais: licença-maternidade de seis meses, implantação de creches nos locais de trabalho ou convênio com creches próximas, e a criação de salas de apoio à amamentação dentro do ambiente de trabalho. A meta inicial para 2015, de certificar 50 salas de apoio em empresas de todo o Brasil, foi superada em 100%, chegando a 101 salas (o dobro do previsto inicialmente) que beneficiam até 70 mil mulheres em idade fértil. Para 2016, o objetivo é certificar outras 75 salas.

As salas de apoio à amamentação são espaços localizados no próprio ambiente de trabalho, destinados às mulheres que retornam da licença maternidade. A intenção é que elas possam, durante o horário de trabalho, com privacidade e segurança, retirar o leite, armazená-lo em local adequado e depois levá-lo para casa, aumentando o período de amamentação do filho. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 43% dos trabalhadores brasileiros são mulheres, ou seja, quase metade da força de trabalho no país.

Todas estas ações ajudaram o Brasil a atingir a meta do Objetivo do Milênio (ODM) número 4, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), de reduzir em dois terços até 2016 a mortalidade de crianças menores de cinco anos, três anos antes do prazo. A queda dessa taxa foi de 77% em 22 anos, passando de 62 mortes para cada mil nascidos vivos em 1990 para 14 mortes para cada mil nascidos vivos em 2012.

BENEFÍCIOS – A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam que os bebês sejam alimentados exclusivamente pelo leite da mãe até os seis meses e que a amamentação continue acontecendo, junto com outros alimentos, por até dois anos ou mais.

Crianças que são amamentadas por mais tempo têm melhor desenvolvimento intelectual (um aumento médio de 3 pontos no QI), o que pode melhorar o desempenho escolar e, a longo prazo, aumentar a renda. Além disso, a cada ano que uma mãe amamenta, o risco de desenvolvimento de câncer de mama invasivo é reduzido em 6%.

“A criança que recebe o devido aleitamento materno fica melhor preparada para a vida. Tem mais estabilidade emocional, fica mais amorosa, desenvolve um caráter e uma personalidade mais forte e se torna em uma pessoa mais saudável no futuro. O aleitamento materno é, portanto, uma grande solução, tanto física quanto psicologicamente, para o desenvolvimento de uma criança em todas as etapas da vida”, completa o ministro da Saúde.

Com o leite humano, o bebê fica protegido de infecções, diarreias e alergias, cresce com mais saúde, ganha peso mais rápido e fica menos tempo internado. O aleitamento materno também diminuiu o risco de doenças como hipertensão, colesterol alto, diabetes, obesidade e colesterol. O benefício também se estende à mãe, que perde peso mais rapidamente após o parto e ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, o que diminui risco de hemorragia e anemia.

Além disso, uma série de evidências científicas mostra que o leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a OMS e a Unicef, cerca de seis milhões de crianças são salvas por ano devido ao aumento das taxas de amamentação exclusiva. O leite materno tem tudo o que a criança precisa até os seis meses, inclusive água.

ESTUDO PILOTO – O Ministério da Saúde está realizando um estudo piloto no Distrito Federal para validar o monitoramento das práticas de alimentação infantil nos municípios por meio de inquéritos telefônicos. Os resultados parciais desse estudo, relativos à capital federal, mostram evolução favorável da amamentação exclusiva em crianças menores de seis meses, de 50% para 65,8%, entre 2008 e 2014. A pesquisa também constatou que o percentual de mães que continuam amamentando seus bebês dos nove aos 12 meses aumentou de 65,4% em 2008 para 76,2% em 2014.
Por Gustavo Frasão, da Agência Saúde
Atendimento à Imprensa - (61) 3315-3533/3580

terça-feira, 1 de março de 2016

Rio Verde terá nesta terça-feira (1º) o fim do sinal analógico de TV

(01/03) A partir desta terça-feira, todas as emissoras da cidade vão passar a transmitir apenas pelo sinal digital

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Após um dia de intensas reuniões, o Gired (Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV) estabeleceu os critérios para a conclusão do processo de desligamento do sinal analógico de TV em Rio Verde (GO), que acontece nesta terça-feira (1º).
Apesar de a última pesquisa apontar que apenas 85% dos domicílios da cidade estão preparados para receber a transmissão digital, abaixo da meta estabelecida para o desligamento, a decisão de manter a data foi tomada pelo grupo que considerou importante o fim do sinal analógico na cidade.
O Gired levou em consideração o fato de tratar-se de um piloto, o porte da localidade e a maciça distribuição de conversores entre a população de baixa renda, cuja instalação não foi captada pela pesquisa. Além disso, a EAD, empresa responsável pelo desligamento, continuará a distribuição dos adaptadores pelo período de mais 30 dias, atendendo assim, àqueles telespectadores que, por uma razão ou outra, não retiraram ou instalaram os equipamentos a que têm direito.
A partir desta terça-feira, todas as emissoras da cidade vão passar a transmitir apenas pelo sinal digital. As TVs Anhanguera (Rede Globo), SBT, Band, Sucesso (Record) e Cultura completam amanhã o desligamento do sinal analógico na cidade goiana. As outras três redes de televisão do município (TV Canção Nova, Record News e Rede Vida) iniciaram o desligamento no dia 15 de fevereiro.
O presidente da Abert, Daniel Slaviero, vai acompanhar o processo de perto, junto com o ministro das Comunicações, André Figueiredo. Às 12h50, eles participarão do desligamento do sinal analógico da TV Anhanguera e, às 14 horas, da TV Sucesso.
Após o desligamento, as geradoras vão continuar transmitindo, por 30 dias, uma cartela fixa na tela dos telespectadores. A mensagem trará informações sobre como proceder para ter acesso ao sinal digital.
Fonte: Assessoria de Imprensa ABERT

PROJETO ANJO DA GUARDA

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"Semeando a cultura de Pentecostes no coração marajoara."

LOCUTOR PAGANINI

LOCUTOR PAGANINI
...ESTAMOS NO ARRR! LOCUTOR-RADIALISTA AM e FM, MESTRE DE CERIMÔNIAS, APRESENTADOR DE FESTAS E EVENTOS, PREGADOR, MISSIONÁRIO, PALESTRANTE, ATENDENDO TODO O BRASIL, LIGUE (48) 8419-2061 ou 9612-8317. Email e Msn: locutorpaganini@yahoo.com.br Tbm Skype: locutor.paganini