quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Comitiva catarinense encontra Papa Francisco para tratar sobre canonização de Albertina Berkenbrock


Grupo esteve no Vaticano em audiência com o Santo Padre nesta quarta-feira


Milagres acontecem, o impossível pode demorar. Convictos de que o dito popular tem mais força no Vaticano do que em qualquer outro lugar do mundo, uma missão de catarinenses foi a Roma para falar diretamente com o Papa Francisco sobre a canonização da beata Albertina Berkenbrock.



O grupo contou com o vice-governador Eduardo Pinho Moreira, o presidente da Assembleia, Joares Ponticelli e o presidente da Fiesc, Glauco Côrte. Nesta última quarta-feira, eles tiveram uma audiência com o Santo Padre para defender a santificação da jovem assassinada aos 12 anos, em 1931.


Não por coincidência, os dois políticos são do Sul do Estado, região onde nasceu a beata, e o presidente da federação é um católico devotado. Tudo foi pensado para reunir a maior representatividade na missão à Santa Sé. Até uma imagem de 20 quilos de Santa Catarina de Alexandria faz parte do pacote.


Nesta última terça-feira, o grupo almoçou na embaixada Brasileira no Vaticano, a terceira representação mais antiga da diplomacia verde e amarela (1826). No cardápio, risotto ao funghi e filé com legumes ao vapor regados a vinho tinto.


Enquanto o embaixador Denis Fontes de Souza Pinto apresentava afrescos de Michelangelo Caravaggio, pintor barroco que teria vivido na casa que hoje serve como embaixada, se falou sobre a importância da santa catarinense. 


O deputado Ponticelli, que se revelou profundo conhecedor da história do cristianismo, fez a defesa mais entusiasmada: 


— Albertina morreu para defender sua pureza. Quem sabe não possamos adaptar esta mensagem para que os jovens lutem por suas vidas contra o crack por exemplo — comparou o parlamentar.

O próprio embaixador, que assumiu recentemente o posto no Vaticano, gostou do que viu. Tanto que se colocou à disposição para acompanhar o processo de direito canônico. Nesta última quarta-feira o Papa Francisco ouviu os catarinenses. Se depender da fé do grupo no turismo religioso em SC, a chance de acontecer um novo milagre da beata é considerável. 

Encontro com pontífice ocorreu às 7h desta quarta (20), horário de Brasília.
Albertina Berkenbrock foi beatificada em 2007, 76 anos depois da morte.




A missão oficial encontrou o Papa Francisco por volta das 10h desta quarta-feira (horário local), 7h (horário de Brasília). Considerada pelos devotos como a "santa mártir", ela foi beatificada em 2007, 76 anos após ser assassinada. A comitiva também visitou o Parlamento Italiano nesta terça-feira (19).
O encontro foi logo após a missa matutina na Basílica de São Pedro que reuniu milhares de pessoas na manhã desta quarta-feira. A audiência durou cerca de dez minutos e foi marcada pelo pedido de tornar a beata morta aos 12 anos em santa. Segundo os representantes da comitiva, milagres são atribuídos a ela. Além disso, a canonização abriria uma nova rota de turismo religioso no estado.

Na ocasião, foi entregue um documento ao Papa Francisco solicitando a canonização da beata catarinense, nascida em Imaruí, em 20 de janeiro de 1919. O embaixador do Brasil no Vaticano , Denis Fontes de Souza Pinto, também recebeu a solicitação em mãos.
“Ele foi muito atencioso. Prestou atenção no nosso pedido, mas pelo grande volume de pessoas em volta, ele apenas ouviu e abençoou objetos que tínhamos como imagens, rosários e terços da beata”, descreve Ponticelli. Os catarinenses foram recebidos em uma área reservada onde havia autoridades de todo o mundo. “Cada um de nós fez uma manifestação de apreço, admiração, fé e esperança na canonização da beata Albertina”, complementa o deputado.  A viagem de retorno está prevista para esta quinta-feira (21).
Pequena Mártir
Beata Albertina Berkenbrock morreu aos 12 anos de idade, no dia 15 de junho de 1931. Natural de Imaruí, no Sul de Santa Catarina, a adolescente foi vítima de um homem que queria abusar sexualmente dela.

Segundo a história registrada em um site dedicado à beata, enquanto tentava encontrar um boi fugido, ela foi atacada em um matagal por um conhecido da família. A garota resistiu à tentativa de abuso sexual e foi degolada pelo agressor. Por lutar para preservar sua virgindade, ela foi chamada de santa mártir.

Depois de sua morte, o túmulo onde foi enterrada passou a ser um ponto de procissões, que fica no Cemitério São Luis, em São Martinho, no Sul do estado.

 


O processo de beatificação iniciou em 1952, foi paralisado durante várias décadas, retomado no ano de 2000 e concluído em 20 de outubro de 2007.
Parlamento Italiano
A comitiva catarinense também visitou o Parlamento Italiano. Segundo Ponticelli, foi apresentado novo pedido de abertura de um consulado italiano em Santa Catarina. “Cerca de 40% é ítalo-descendente. Apesar disso, dependemos de Curitiba (PR) ou Porto Alegre (RS) para fazer qualquer pedido ao órgão”, explica o presidente da Alesc. Os representantes do estado também falaram sobre parcerias entre Brasil e Itália.




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